Manhã

8 de jan. de 2015

A morte está lá fora
Será que apenas eu vejo? 
Corpos no chão, almas dispersas 
O sorriso levado aos ventos 

Apenas um segundo 
O sol se pondo 
O horizonte no mesmo lugar 
Quando vou alcançá-lo? 

A maré desceu 
A lua subiu ao trono 
Lágrimas por todo o gramado 
Ninguém colheu 

Ela aparece a todo instante 
Viva... não posso tocá-la 
Nada passou 
Meu coração ainda não bateu 

Vidros no chão, quebrados 
Todo o sangue em pedaços 
O chão molhado com o tempo 
Tudo, então, espelhado