Navegantes

4 de out. de 2014

Sentado nas rochas caídas
Vejo o poente fechar descontínuo
Do sangue vermelho no fundo 
Ao preto, ofuscaste a vida

Olho o velejar pelo mar
Ao encontro do horizonte 
Para frente, tudo já se passou 
Está liberto ou preso? 

Preso pela maré, 
Aceitou o gosto da água. 
Marinheiro sem bússola.

Serena, ela espera no poente
Dar calor ao frio estridente 
Sobre os Sete, nunca ausente.