Brasa

4 de jul. de 2014

Digamos que...
Eu conheci o inferno.

Não consigo guardá-lo pra mim,
Mas a brasa não pode ser repassada
A alma já está em pedaços,
Não alcanço o chão para pegá-los.

Olhamos agora para todos os pontos
Não dá para correr,
Não dá para saber,
Não pode chorar.

Rasteja em meu rosto, como sempre.
Sempre, por quê?
Gotejo de dor,
Carrega muita alma.

Escolhemos a escolha,
Sem saber se podemos escolher.