Oceano de Ossos

22 de abr. de 2014

Olhemos para este nada
Tranquilidade frustrante

Pensamentos transbordando
Mas não preciso pensar

Cadeia de devaneios
Sou... sou-lhe seu oceano

E sou brisa que gela, a alma
Que tenta se manter quente

Imensidão depressiva
Preso por olhar o nada

Amor, vida, tentaremos?
És isto pura verdade?

Este vento que carrega,
Todas minhas incertezas

Não correremos agora
Finalmente já é noite.